17º Dia do encontro "Gratidão"


Convidamos catequista Marcos Sampaio, pra compatilha o tema Gratidão, com a leitura "Os dez leprosos" Lc 17,11-19 e durante o encontro tivemos dinamica sobre a fé

Associamos a vela à luz, e a luz a Cristo, luz do mundo. A vela acesa seria um símbolo de nossa fé em Jesus. Simboliza também nosso desejo de estar brilhando diante de Deus, como uma verdadeira consagração, uma promessa, um voto de fidelidade.

No inicio do encontro preparamos a dinamica, cada um recebeu a vela acessas, sem deixar nenhum momento apagar, essa dinamica chama a DINAMICA DA FÉ, Durante o encontro percebemos que a turma deixaram a vela de lado como se ignorar, outros esconderam, uns cansaram, outros cuidaram, veja as fotos












 



 




É assim que a humanidade usa a sua fé desse forma, não sabe reserva um momento pra Deus, mas tem aqueles que preserva, que cuida, gela, multiplica

Refletimos hoje com tema que o Marcos compartilhou no encontro, "Como usa e pratica a nossa Fé com Dignidade e Gratidão"

16º Dia do encontro "Que sabor tem minha vida" 08/10/2011

Que sabor tem minha vida?

Somos criados por Deus para uma finalidade.

Por sermos filhos de Deus, nosso primeiro chamado é a santidade. “Sede santos porque eu sou Santo”! (Lv 11,44).

Se nossa vida perde este sentido primário – a santidade – não serve para mais nada, perde o sabor, e seremos apenas seres ambulantes no espaço chamado terra…

Agora como consagrados pelo nosso batismo, escolhidos e separados por Deus e para Deus, recebemos d’Ele uma missão.

Porém, cada pessoa chamada recebe uma missão especifica, dons diferentes, para que a missão aconteça com a contribuição de cada um. No entanto os dons recebidos de Deus, precisa ser instrumento eficaz para a vida dos meus próximos.

Eu preciso ser “sal” e dar sabor com a minha vida de consagrado à vida dos meus irmãos. Para que isto aconteça é preciso que de minha parte eu me reconheça: filho de Deus, amado, escolhido por Ele, e assumir o chamado e os dons recebidos – por que é graça – colocar em prática.


O sal é reconhecido sal, depois que tirado do mar e purificado e depois utilizado. Se ficasse lá no mar e ninguém descobrissem o seu “valor” para a utilidade humana, ele seria apenas um monte de areia branca.


Não que nossa vida e consagração mereça reconhecimento…mas nossa vocação de cristãos só terá sentido e sabor, se formos dóceis e deixarmos ser usados por Deus, “segundo tua vontade” onde ele deseja.

E agora para colocar isto em prática, penso que o primeiro passo é ser o que sou…com o meu jeito de ser, com virtudes e fraquezas, levar Jesus as pessoas com os dons que o próprio Deus me deu: a alegria, o acolhimento, a escrita, a disponibilidade.

É nas situações ordinárias e extraordinárias, deixar ser usado pela divina providência que coloca em nosso caminho pessoas e fatos para que possamos dar sabor, e ser luzes.

Dar sabor a vida das pessoas é reconhecer nelas o próprio Jesus, e valoriza-las com o que elas tem de melhor.

É ser humanos, sem deixar de sermos cristãos!        

Não consigo sentir Deus!
Muitas vezes e de diversos modos nos deparamos com situações no caminho com Deus, que nos sentimos vazios e dizemos: não consigo sentir Deus!

Não consigo sentir o amor de Deus! Tudo porque vivemos uma busca insaciável pelo sentir. Por vezes paramos nos sentimentos e esquecemos do que nos diz a Palavra de Deus, na carta de São Paulo aos Hebreus "A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem." ( Heb. 11, 1).

Nos perguntamos, porque não sentimos Deus em alguns momentos do nosso caminho espiritual. Poderíamos responder dentro de cada experiência que seria por procurarmos muito a satisfação pelos sentidos, mas é necessário sabermos que fé não se traduz por sentimentos, até por que sentimentos são inconstantes. Daí portanto a necessidade de nos firmarmos na fé como nos ensina São Paulo e a oferecermos nossos sentimentos ao Espírito Santo, para que possamos obter respostas na fé aquilo que apresentamos ao Senhor.

A pessoa humana, não é dotada apenas de sentimentos mas de ação, razão e vontade que precisam ser bem trabalhadas e estarem em harmonia pelo Espírito dando-nos resultados satisfatórios que nos tornem atentos aos apelos de Deus, favorecendo em nós a fé dom e não sentimentos.

Para vivermos na fé precisamos experimentar Deus no vazio e percebemos que no vazio dos sentidos está a abundante graça do Espírito que nos enche dessa presença maravilhosa e transformadora do Senhor.

Pela fé somos levados a afirmar que mesmo no vazio dos sentidos estou inundado pela presença de Deus.