7º Dia do encontro "Maria" 02/07/2011

O TEMA MAIS VOTADO FOI SOBRE O AMOR DE MARIA, RESPEITO PELA IMAGEM
Iniciamos com meditação e refexão

Caminhando junto com Maria
 Todos em pé com os olhos fechado imaginando a batalha, sem Deus, sem amigos e sem familia, sentir como é dificil não ter alguem que possa ouvi, compreender

Uma mulher que não abandonou o  sofrimento de Seu Filho, foi flagelação e crucificado, essa a mesma mulher que Cristou deu como mãe enquato estava na cruz, dizendo “mãe eis ai seu filho, filho eis ai a tua mãe”, Que intercedendo por nós junto ao Pai
E juntos com amor de Maria venceremos a batalha, é ela que vai esta sempre no seu lado, pedindo que levante e caminhando na estrada contigo

No final antes de abrir os olhos a imagem de Nossa Senhora

Pergunta: Onde esta maria agora?

Maria: Mãe e Modelo da Igreja
Uma das devoções mais belas da Igreja Católica é à Virgem Maria, Mãe de Jesus; logo, mãe de Deus encarnado. É também nossa Mãe, Mãe da Igreja.

Sendo, a “Mãe de Deus”, jamais Maria pode ser uma “mulher qualquer”; seria uma ofensa ao Criador pensar assim. Ela foi escolhida por Deus, desde toda a eternidade, para ser a Mãe do seu Filho feito homem. Ela lhe deu a carne humana, sem a participação de um homem, mas sim, por obra do Espírito Santo.

É lógico que não foi Maria quem criou o Verbo de Deus; Deus é incriado, sempre existiu por causa própria. Mas Maria, por vontade de Deus, tendo em vista a salvação nossa, se tornou verdadeiramente a Mãe de Deus humana.

No seu canto “Magnificat”, Maria disse: “Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,48b). De fato, nestes dois mil anos de Igreja, jamais ela deixou de ser proclamada bem-aventurada, glorificada e amada. A Igreja católica presta um culto adequado àquela que é a Mãe de Deus.

Maria é a filha predileta de Deus Pai, a Mãe santíssima do Filho e a Esposa do Espírito Santo. Já percebeu a intimidade que ela tem com a Santíssima Trindade? Por isso, e muito mais, que a Santa Igreja Católica venera, ama, louva e bendiz Maria, sabendo assim que está prestando um culto de glória e louvor a Seu Filho que é Deus.

Mas Maria não é uma deusa, não pertence à Trindade divina. Toda a Tradição da Igreja, desde o primeiro século, fala abundantemente de Nossa Senhora; razão pela qual lhe presta um culto especial, a “hiperdulia”, que significa “grande admiração, veneração”, que é diferente de “idolatria”, que significa “adoração”, que é o culto pelo qual nos dirigimos somente à Deus.

Graças a Deus temos uma Mãe, que não é apenas uma boa mulher, mas a Mãe do próprio Deus encarnado, Mãe que nos ama e que intercede poderosamente junto a Deus por nós no céu.

Vamos refletir sobre alguns dos principais fatos da vida de Maria:

·         Anunciação (Lc 1,26-38)

    Toda preparação e espera do Antigo Testamento se realiza em Maria. Ela é escolhida para ser a Mãe do Salvador; recebe o anúncio do Anjo em sua casa, em Nazaré. A figura do anjo significa a dimensão de fé (Jz 6,11-24; Ex 3,1-3);
    Não conheço nenhum homem Maria não era casada. Era virgem;
    Conceberá pelo Espírito Santo Nessa união se realiza aliança de Deus com a humanidade;
    Nova Eva. A primeira disse “Não”. Maria diz “Sim” ao Plano de Deus;
    Faça-se em mim segundo a Vossa vontade Ela se coloca a disposição de Deus, e neste diálogo com o anjo vemos a intimidade de Maria com Deus;
    Maria é o primeiro modelo de fé da Igreja. Fé é receber tudo de Deus e dar-lhe o que Ele quer de nós;
    Eis aqui a serva do Senhor Significa: aceitação, abertura e pobreza;
    Foi aí que Jesus se encarnou: “e o Verbo se fez Carne” (Jo 1,14);
    A cada dia Maria vai renovar o “sim” e reviver a presença de Deus dentro dela. (Lc 1,28);
    Há mudança de planos, mas ela sabe que aquilo que Deus escolhe para nós nos santifica mais do que quando escolhemos o próprio caminho;
    Maternidade de Maria é um grande privilégio. Ela é a Mãe de Jesus não só porque o gerou, mas fez a sua vontade;
    A fé é a virtude que Maria praticou em mais alto grau, com abertura a Deus. Fé é isto: aceitação abertura à vontade de Deus, serviço e compromisso com os irmãos.

·         Visita a Izabel (Lc 1,39-45; 56)

    Lição de serviço e compromisso. Maria vai ao encontro dos necessitados. Caridade não é só dar, mas principalmente, doar-se ao irmão;
    Serviço: Quanto mais recebemos, mais devemos doar-nos;
    Sua prima Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, a saúda como “a Mãe do meu Senhor”, quando Maria foi visitá-la. De onde me vem à honra de receber a visita da Mãe do meu Senhor? (Lc 1,43). Santa Isabel foi a primeira a anunciar ao mundo quem era Maria: “a Mãe do meu Senhor”. Os judeus só usavam a expressão Senhor (=Adonai). Então, o que Isabel disse a Maria foi: És a Mãe de Deus.

·         Nascimento de Jesus (Lc 2,1-21)

    Apesar das dificuldades, Maria confia, porque sabe que o mesmo Deus que escolhera para Mãe do Salvador, providenciará um lugar para seu filho nascer;
    Esse também é o caminho daqueles que se colocam, mais perto, à disposição de Deus;

·         Jesus no Templo entre doutores (Lc 2,41-52)

    Festa da Páscoa. Jesus fica perdido em Jerusalém. Maria o encontra no templo, entre os doutores da lei, e todos o admiravam pelas palavras que proferia. A profecia, no que diz respeito à missão de Jesus, começa a se realizar;
    A responsabilidade de Maria é grande. Ela a carrega não como um fardo, mas como graça de Deus;
    Resposta de Jesus: “Cuidar das coisas do Pai”. Maria é Mãe que compreende o filho.
    Jesus ia crescendo em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Maria era Mãe e catequista
·         Bodas de Caná (Jo 2,1-11)

    Primeiro milagre de Jesus. Mulher atenta antecipa o milagre. Inicia a vida pública de Jesus;
    Acreditou em Jesus antes do milagre e os discípulos demoraram em acreditar;
    Mulher pedagoga: Fazei tudo o que Ele disser”;
    Ela pode pedir ao Cristo que transforme também a nossa água em vinho (as nossas dificuldades, as nossas dúvidas, etc.)
 ·          Maria no Calvário (Jo 19,25-27)

    Maria acompanhou todo sofrimento de Seu Filho, flagelação, zombarias, crucificação.
    Vendo o Apóstolo João, Jesus, sobre a Cruz, nos deixa sua Mãe. Maria recebe uma nova maternidade: ser Nossa Mãe, Nossa Senhora, a Mãe da Igreja. É o próprio São João quem relata isto.
    João aos pés da Cruz de Jesus representava cada um de nós batizados.
    A exemplo de São João, devemos levá-la para nossa casa, isto é, para nossa vida;
    O último presente que Jesus nos deu antes de voltar para o Pai foi Sua Mãe. E, se Jesus o fez, é porque precisamos dela como Mãe espiritual para chegarmos até o céu.
    No silêncio, Maria foi à mulher que mais alto falou do amor de Deus;
    Fez a mais bela oração: de fé, oferecimento, aceitação e fidelidade;
    Mais uma vez, agora no Calvário, ela reafirma o “faça-se”, o sim a Deus;
    Em pé, aos pés da Cruz, perseverante e firme na fé, vivenciou a Morte de Seu filho Jesus, ápice da redenção da humanidade.
·          Pentecostes (At 1,14)

Maria estava no nascimento da Igreja;
Mulher de oração, também, em comunidade;
Maria educou Cristo ao longo dos anos, acompanhou-o em sua vida pública, subiu com Ele ao Calvário, para ser mais tarde, a Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos.
 
Jesus veio por meio de Maria. Fez o seu primeiro milagre nas Bodas de Caná da Galiléia, por pedido dela, e, na cruz antes de morrer no-la deu como Mãe. Jesus nos deixou a Sua Mãe, que acompanha a cada um de nós, na luta desta vida, para ser o nosso auxílio. Jamais seremos órfãos de mãe, ainda que falte a nossa mãe terrena. A Igreja nos ensina a pedir as graças ao Filho através da Mãe.

Não tenhamos medo de ter devoção a Maria; quanto mais a amamos mais estaremos exaltando a Deus.