O que é o Cerco de Jericó?
No Antigo Testamento, depois da morte de
Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse a Josué que
atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. Antes de chegar o povo de Israel se
viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a
caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo,
convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as
muralhas de Jericó.
Ao chegar junto às muralhas de Jericó,
Josué ergueu os olhos e viu um Anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens
concretas e detalhadas.
Josué e todo Israel executaram
fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de
Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas.
Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande
clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram… (Js 6).
Por que Fazer o Cerco de Jericó?
Quantas
muralhas precisam ser derrubadas pelo poder de Deus em nossa vida e em nossa
sociedade?
Vamos
viver também nós, o Cerco de Jericó, suplicando a Deus que caiam as muralhas do
ódio, da violência, das doenças, das drogas, do álcool. Enfim, todas as
muralhas que só a graça de Deus pode derrubar.
"Foi pela fé que desabaram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias." (Hb 11,30).
A
Renovação Carismática Católica adotou a prática dos cercos de Jericó, mantendo
a característica da oração permanente diante do Santíssimo Sacramento, durante
sete dias e seis noites, iniciando com uma missa e com a presença constante dos
fiéis diante de Jesus Eucarístico.
Nos nossos dias colocamo-nos diante de Jesus
presente no Santíssimo Sacramento e confiantes no poder da oração, pedimos que
Ele derrube as muralhas que nos impedem de tomarmos posse de uma vida mais
santa e feliz.
O Cerco de Jericó será um momento forte e poderoso de oração, onde a paróquia se reunirá durante sete dias e sete noites. Momentos de contemplação, adoração, louvor, pregação da Palavra, confissão, missa e oração do rosário. É uma semana intensa de oração.
O que é Missão?
Muitos
entenderam. Muitos, ainda não. Mas é missão do católico divulgar o
cristianismo. Anunciamos que Deus existe, que Deus é um só, mas é três pessoas em
um só Deus, o Filho esteve entre nós e seu nome era Jesus.
Segundo
os judeus, o Cristo ainda não veio. Quem disse que era não cumpriu as
profecias. Segundo os cristãos o grande Ungido, o Messias, o Cristo anunciado
pelo Antigo Testamento, já veio e seu nome era Jesus.
É missão
do católico falar de Jesus como ele era, o que disse, o que fez, o que ainda
faz porque cremo que ele ressuscitou e está vivo. É missão do católico em
função de um céu depois criar um pouco de céu aqui.
A missão do Cristão
Podemos
observar através das escrituras que aqueles que foram chamados à missão, ao
anuncio, primeiramente se colocaram diante de Deus, de Jesus sua pequenez.
Reconhecem em primeiro lugar que não são dignos da missão por se sentirem
pecadores. Através do chamado Deus purifica o coração e dá a Sabedoria Divina
àqueles que aceitam este desafio.
Quem recebe essa missão?
Os Leigos
são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo
batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la intensamente a serviço Deus.
Na Igreja
existem as diversas vocações: a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga.
Todas são muito importantes e necessárias, pois brotam do Batismo, fonte de
todas as vocações.
Antigamente,
a missão do leigo era relegada a segundo plano, valorizando-se só o sacerdócio
e a vida religiosa. Mas depois do Concílio Vaticano II, a vocação e missão dos
leigos foram revalorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e
religiosos.
Dentro da
comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas:
catequista, intercessores, pregadores, padres, legionarios, Ministro da
Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes.
Não como
simples colaboradores do bispo e dos padres, mas como membros ativos da
comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja
de Cristo.
O papel
do leigo não é ficar o dia todo na igreja, mas ser fermento nesses campos de
vida e de atuação, ser "sal da terra e luz do mundo". Nesses
ambientes deve se empenhar para a construção efetiva do Reino de Deus.
Devem
participar da vida comunitária, buscando nas celebrações, sobretudo na
Eucaristia, as forças de que necessitam para bem desempenhar sua missão na
comunidade e no mundo.